Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Arq. gastroenterol ; 60(3): 339-344, July-Sept. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513698

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Colorectal cancer is the third most common type of cancer in both men and women and ranks second as the most common cause of cancer death in the United States. Classic risk factors include tobacco smoking, high alcohol consumption, physical inactivity and excess body weight. A prospective study found that an elevated serum uric acid was associated with higher rates of cancer-associated polyps. Interestingly, other studies found an association between elevated levels of serum uric acid and other types of cancer including colorectal cancer. Objective: Our study aimed to evaluate whether patients with chronic tophaceous gout had an increased risk of developing colorectal cancer. Methods: A validated multicenter and research platform database of more than 360 hospitals from 26 different healthcare systems across the United States was utilized to construct this study. Patients aged 18 years and above were included. Individuals who have had a history of familial adenomatous polyposis, a family history of colon cancer, and those diagnosed with inflammatory bowel disease were excluded from the analysis. The risk of developing colon cancer was calculated using a multivariate regression analysis to account for potential confounders. Results: 80,927,194 individuals were screened in the database and 70,177,200 were selected in the final analysis after accounting for inclusion and exclusion criteria. Type 2 diabetics (28.57%), smokers (10.98%), obese individuals (18.71%), alcoholics (3.13%), and patients who have had a diagnosis of chronic tophaceous gout were more common in the colon cancer group compared to those without the malignancy. Using multivariate regression analysis, risk of colon cancer was calculated for male gender (OR: 1.02; 95%CI: 1.01-1.03), smokers (OR: 1.54; 95%CI: 1.52-1.56), alcoholics (OR: 1.40; 95%CI: 1.37-1.43), obese patients (OR: 1.52; 95%CI: 1.50-1.54), type 2 diabetic individuals (OR: 3.53; 95%CI: 3.50-3.57), and those who have had a diagnosis of chronic tophaceous gout (OR: 1.40; 95%CI: 2.48-3.23). Conclusion: As expected, patients with colon cancer were found to have a higher prevalence in males, obese, tobacco and alcohol users. We also demonstrated that patients with gout have a significantly higher prevalence of CRC than those who do not before and after adjusting for metabolic risk factors. In fact, uric acid was found to induce production of reactive oxygen species, thus potentially promoting tumorigenesis. It would be interesting to assess the prevalence of colon cancer in patients with gout who have a serum uric acid that is less than 7 mg/dL. This might promote a tighter control of serum uric acid levels in this population in order to decrease the risk of colon cancer.


RESUMO Contexto: O câncer colorretal é o terceiro tipo mais comum de câncer em homens e mulheres e ocupa o segundo lugar como a causa mais comum de morte por câncer nos EUA. Os fatores de risco clássicos incluem tabagismo, alto consumo de álcool, inatividade física e excesso de peso corporal. Um estudo prospectivo descobriu que um ácido úrico sérico elevado estava associado a taxas mais altas de pólipos associados ao câncer. Curiosamente, outros estudos encontraram uma associação entre níveis elevados de ácido úrico sérico e outros tipos de câncer, incluindo o câncer colorretal. Objetivo: Nosso estudo teve como objetivo avaliar se os pacientes com gota tofácea crônica tinham um risco aumentado de desenvolver câncer colorretal. Métodos: Utilizou-se um banco de dados validado multicêntrico e de plataforma de pesquisa de mais de 360 hospitais de 26 diferentes sistemas de saúde nos Estados Unidos para a construção deste estudo. Foram incluídos pacientes com 18 anos ou mais. Indivíduos com histórico de polipose adenomatosa familiar, histórico familiar de câncer de cólon e aqueles diagnosticados com doença inflamatória intestinal foram excluídos da análise. O risco de desenvolver câncer de cólon foi calculado usando uma análise de regressão multivariada para contabilizar possíveis confusões. Resultados: 80.927.194 indivíduos foram rastreados no banco de dados e 70.177.200 foram selecionados na análise final após considerar critérios de inclusão e exclusão. Diabéticos tipo 2 (28,57%), fumantes (10,98%), indivíduos obesos (18,71%), alcoólatras (3,13%) e pacientes que tiveram diagnóstico de gota tofácea crônica foram mais comuns no grupo de câncer de cólon em comparação com aqueles sem a malignidade. Usando a análise de regressão multivariada, o risco de câncer de cólon foi calculado para o sexo masculino (OR: 1,02; IC95%: 1,01-1,03), fumantes (OR: 1,54; IC95%: 1,52-1,56), alcoólatras (OR: 1,40; IC95%: 1,37-1,43), pacientes obesos (OR: 1,52; IC95%: 1,50-1,54), indivíduos diabéticos tipo 2 (OR: 3,53; IC95%: 3,50-3,57), e aqueles que tiveram diagnóstico de gota tofácea crônica (OR: 1,40; IC95%: 2,48-3,23). Conclusão: Como esperado, os pacientes com câncer de cólon foram encontrados com maior prevalência em homens, obesos, usuários de tabaco e álcool. Demonstramos também que os pacientes com gota têm uma prevalência significativamente maior de câncer colorretal do que aqueles que não a têm, antes e após o ajuste para fatores de risco metabólicos. De fato, descobriu-se que o ácido úrico induz a produção de espécies reativas de oxigênio, promovendo assim potencialmente a tumorigênese. Seria interessante avaliar a prevalência de câncer de cólon em pacientes com gota que têm um ácido úrico sérico inferior a 7 mg/dL. Isso poderia promover um controle mais rígido dos níveis de ácido úrico sérico nesta população para diminuir o risco de câncer de cólon.

2.
Arq. gastroenterol ; 60(3): 309-314, July-Sept. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513711

ABSTRACT

ABSTRACT Background: During the past decade, Clostridioides difficile infection (CDI) has become the most common cause of antibiotic-associated diarrhea. Several risk factors have been implicated. Scattered evidence about the association of CDI with antidepressant medications use exists in the literature so far. Therefore, we aim to investigate whether the risk of developing CDI is increased in hospitalized patients using antidepressant medications. Methods: Patients who were hospitalized were included in our cohort. We excluded individuals aged less than 18 years. A multivariate regression analysis was performed to calculate the risk of CDI accounting for potential confounders. Results: The risk of CDI in hospitalized patients was increased in individuals diagnosed with inflammatory bowel disease (OR: 4.44; 95%CI: 4.35-4.52), and in patients using clindamycin (OR: 1.55; 95%CI: 1.53-1.57), beta-lactam antibiotics (OR: 1.62; 95%CI: 1.60-1.64), PPI (OR: 3.27; 95%CI: 3.23-3.30), trazodone (OR: 1.31; 95%CI: 1.29-1.33), nortriptyline (OR: 1.25; 95%CI: 1.21-1.28), and mirtazapine (OR: 2.50; 95%CI: 2.46-2.54). After controlling for covariates, the risk of CDI was not increased in patients who were taking fluoxetine (OR: 0.94; 95%CI: 0.92-0.96). Conclusion: In contrary to fluoxetine; mirtazapine, nortriptyline, and trazodone were associated with increased risk of CDI in hospitalized patients.


RESUMO Contexto: Na última década, a infecção por Clostridioides difficile (ICD) tornou-se a causa mais comum de diarreia associada a antibióticos. Vários fatores de risco foram implicados. Existem evidências dispersas na literatura sobre a associação da ICD com o uso de medicamentos antidepressivos. Portanto, pretendemos investigar se o risco de desenvolver infecção adquirida na comunidade por Clostridioides difficile aumenta em pacientes que usam medicamentos antidepressivos. Métodos: Pacientes que foram hospitalizados foram incluídos em nossa coorte. Indivíduos com menos de 18 anos foram excluídos. Uma análise de regressão multivariada foi realizada para calcular o risco de ICD, considerando possíveis confusões. Resultados: O risco de ICD em pacientes hospitalizados foi maior em indivíduos diagnosticados com doença inflamatória intestinal (OR: 4,44; IC95%: 4,35-4,52) e em pacientes que usavam clindamicina (OR: 1,55; IC95%: 1,53-1,57), antibióticos beta-lactâmicos (OR: 1,62; IC95%: 1,60-1,64), PPI (OR: 3,27; IC95%: 3,23-3,30), trazodona (OR: 1,31; IC95%: 1,29-1,33), nortriptilina (OR: 1,25; IC95%: 1,21-1,28) e mirtazapina (OR: 2,50; IC95%: 2,46-2,54). Depois de controlar as covariáveis, o risco de ICD não aumentou em pacientes que estavam tomando fluoxetina (OR: 0,94; IC95%: 0,92-0,96). Conclusão: Em contrário à fluoxetina; mirtazapina, nortriptilina e trazodona foram associados a um risco aumentado de ICD em pacientes hospitalizados.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL